O Banco HSBC fechou um acordo para comprar a subsidiária britânica do Silicon Valley Bank (SVB) por de £ 1. O valor corresponde a pouco mais de R$ 6.
“Essa aquisição faz um excelente sentido estratégico para nossos negócios no Reino Unido”, informou Noel Quinn, CEO do HSBC, por meio de um comunicado. “Ela fortalece nossa franquia de banco comercial e aumenta nossa capacidade de atender empresas inovadoras e de rápido crescimento, inclusive nos setores de tecnologia e ciências da vida, no Reino Unido e internacionalmente.”
Criado em 1983 para apoiar o setor tecnológico, o Silicon teve seus fundos congelados abruptamente na sexta-feira 10. A medida causou o seu colapso. O congelamento ocorreu em meio a uma intervenção do Federal Deposit Insurance Corporation, a agência do governo dos Estados Unidos que tem a missão de garantir os depósitos bancários.
Com a operação, o HSBC assumiu todas as operações britânicas do SVB, o que inclui ativos e passivos. Quinn deu as boas-vindas aos novos clientes e à equipe do banco adquirido.
“Os clientes do SVB UK podem continuar fazendo transações bancárias como de costume, com a certeza de que seus depósitos são respaldados pela força, pela segurança e pela proteção do HSBC”, completou Quinn.
No século XVIX os britânicos introduziram o ópio na China destruindo o país asiático em duas guerras.
A primeira de 1839 a 1844 somente com os britânicos e a segunda de 1856 a 1860 contou com o reforço dos franceses que destruíram palácios e obras de arte.
O conflito tinha por objetivo forçar a China a abrir seu comércio para os produtos britânicos.
Com a vitória os britânicos “abriram” 5 portos chineses ao comércio com o ocidente e a ilha de Hong Kong foi proclamada território britânico (1860 a 1997).
Para administrar essa nova colônia britânica foi criado o HSBC – Hong Kong and Shanghai Banking Corporation.
Existiu no Brasil de 1997 – 2015 assumindo o antigo Bamerindus da família Andrade Vieira no Paraná.
Após vários escândalos e resultados financeiros ruins o banco anunciou sua saída simultânea do Brasil e da Turquia em 2015 com a demissão de 50.000 colaboradores no que chamaram à época de reestruturação global.