Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 14, Bahia e Pernambuco registraram o maior porcentual de desemprego no Brasil em 2024. Ambos os Estados registraram uma taxa de 10,8%. O Distrito Federal seguiu, com 9,6%.
Em contraste, Mato Grosso teve a menor taxa, de 2,6%. Santa Catarina apresentou 2,9% e Rondônia, 3,3%.
A pesquisa mostrou que a taxa média de desemprego no Brasil em 2024 foi de 6,6%. De acordo com o instituto, 14 unidades da Federação, incluindo Minas Gerais e São Paulo, alcançaram suas menores taxas anuais de desocupação.
Isso indicaria uma melhora no mercado de trabalho em várias regiões.
Variação no nível de ocupação entre os Estados
![Carteira de trabalho](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/11/Sem-titulo-12.jpg)
A taxa de ocupação, que mede a proporção de pessoas empregadas com 14 anos ou mais, variou bastante entre os Estados. No Maranhão, foi de 47,3%, enquanto em Mato Grosso chegou a 68,4%. A média nacional em 2024 ficou em 58,6%.
Piauí teve a maior taxa de subutilização da força de trabalho (32,7%), bem acima da média nacional, de 16,2%.
A informalidade atingiu 39% dos trabalhadores no país. Pará, Piauí e Maranhão tiveram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (26,4%) e o Distrito Federal (29,6%) registraram as menores.
O rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 3.225. O Distrito Federal teve a maior média (R$ 5.043), seguido por São Paulo e Paraná. Já Maranhão, Ceará e Bahia tiveram os menores valores: R$ 2.049, R$ 2.071 e R$ 2.165, respectivamente.
Entre o terceiro e o quarto trimestres de 2024, apenas a Região Sul teve aumento significativo no rendimento, passando de R$ 3.611 para R$ 3.704. As demais regiões permaneceram estáveis. Em relação ao mesmo período de 2023, houve crescimento no Nordeste, no Sudeste e no Sul.
Outros índices do IBGE
Em 2024, 73,4% dos trabalhadores do setor privado tinham carteira assinada. As menores taxas de formalização foram registradas no Norte e no Nordeste, com a menor proporção, de 50,9%, no Piauí.
A taxa de desemprego foi de 5,1% para homens e 7,6% para mulheres. No Nordeste, a diferença foi ainda maior, com 7,1% para homens e 10,7% para mulheres.
Entre os diferentes grupos raciais, a desocupação ficou abaixo da média nacional para brancos, com 4,9%, e acima para pretos e pardos, que registraram 7,5% e 7%, respectivamente.
O nível de escolaridade também teve impacto no desemprego. Pessoas com ensino médio incompleto apresentaram uma taxa de 10,3%. Para aqueles com nível superior incompleto, a taxa foi de 6,6%, o dobro da registrada para quem tinha nível superior completo, que foi de 3,3%.
No final de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas estavam desempregadas havia dois anos ou mais, um número menor que o de 2023, quando eram 1,8 milhão. Outros 3,3 milhões, o que representa 47,9% dos desocupados, buscavam emprego há um período de um mês a menos de um ano, marcando uma redução de 13% em relação ao final de 2023.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Acreditar no IBGE é o mesmo que acreditar que Lula defende o pobre. Só uma besta quadrada acredita.