O iFood, maior aplicativo de delivery do Brasil, vai lançar uma linha de financiamento de motocicletas elétricas para o exército de 200 mil entregadores no país. Eles poderão comprar as motos elétricas, com pagamentos em parcelas, no valor de R$ 9,99 mil. A montadora brasileira Voltz, fornecedora dos veículos elétricos, e o banco BV, instituição que vai oferecer acesso a linha de financiamento, são as duas parceiras no novo projeto da companhia.
A moto vem com apenas um carregador e sem bateria, porque a aposta é em um modelo de assinaturas — de R$ 129 a R$ 319, de acordo com a quilometragem — em que os usuários vão utilizar as baterias de forma compartilhada.
No primeiro momento, o novo projeto está sendo implantado em São Paulo. A empresa afirma que tem 100 pontos de recarga em bairros como Lapa, Consolação, Pinheiros, Moema, Itaim Bibi, Jardins e na Avenida Paulista.
A expectativa do iFood é reunir 10 mil motos elétricas à frota até março de 2023. A autonomia da moto com duas baterias varia de 100 a 180 quilômetros, o que dá para garantir uma ampla circulação. O aplicativo diz que a economia ao entregador pode chegar a 60% somente em combustível.
Vamos ver, o entregador vai pagar as parcelas e a manutenção da moto, mais a assinatura da bateria que não equipa a moto com a moto. Como forma de incentivar a compra, o iFood dará preferência aos entregadores que comprarem a moto? Já temos um problema de venda casada, prática abusiva. Há também o valor divulgado da assinatura, que parece superar o custo normal com gasolina.
Motoboys já andam igual a loucos nos”corredores” buzinando, em motos sem barulho vão ligar uma sirene de ambulância nas motos.
Qual é o custo da recarga? Qual é o custo da bateria? Eu comprei um aparador de grama de uma marca consagrada e com apenas 6 (seis) meses de uso, a bateria pifou. Resultado: tive que comprar outra que com o frete ficou por quase R$ 300,00.
Tecnologia bem vinda!