No Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), as instabilidades vindas do mercado exterior puxaram o desempenho para baixo nesta segunda-feira, 22. O indicador terminou a primeira sessão da semana em queda de 0,48%, aos 110 mil pontos.
Investidores monitoram atentos os desdobramentos do teto da dívida dos Estados Unidos, que segue em negociação. O mercado também aguarda a votação do novo arcabouço fiscal, prevista para acontecer ainda nesta semana.
A semana tende a ser decisiva nas negociações que envolvem o governo norte-americano, pois dentro de dez dias o Tesouro Nacional dos EUA deve começar a ficar sem dinheiro para dar continuidade ao funcionamento da máquina pública. Entre os agentes do mercado, este é um dos piores cenários possíveis, já que um calote com esse teria capacidade de afetar toda a economia global.
No olhar doméstico, o Boletim Focus mostrou que os economistas cortaram as projeções de inflação em 2023 e elevaram as estimativas do crescimento da economia brasileira. Os números do Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passaram de um crescimento de 1,02% para 1,20% desde o último levantamento. Mesmo assim, de acordo com o Focus, as projeções para a taxa Selic se mantiveram estáveis em 12,5% para 2023.
Dólar
A moeda norte-americana se manteve em baixa diante do real durante praticamente toda a sessão desta segunda-feira e terminou o pregão em desvalorização de 0,5%, cotada a R$ 4,97.
Com esse resultado, o dólar se manteve mais um dia abaixo dos R$ 5, como vinha acontecendo desde a semana passada.
Acompanhe o desempenho dos principais índices da bolsa
- Ibovespa: 110.213,12 (-0,48%);
- S&P 500: 4.193,16 (+0,03%);
- Nasdaq: 12.720,78 (+0,50%);
- Dow Jones: 33.286,58 (-0,42%);
- Dólar: R$ 4,97 (-0,50%); e
- Euro: R$ 5,37 (-0,46%).
Pessoal, ninguém vai aproveitar a fala desastrosa do ministro da justiça, ameaçando a soberania espanhola, no caso do Vinícius Junior?