Em 2015, a cobrança do Imposto de Renda de Pessoa Física tinha início na faixa de 2,4 salários mínimos por mês. Quem ganhasse até R$ 1.787,77 estava isento da obrigação. Naquele ano, a alíquota sofreu a sua última revisão. Caso a tabela continue como está, quem ganhar a partir de 1,5 salário mínimo, nos valores previstos para 2023 (R$ 1.294), já estará na mira da Receita Federal.
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No modelo atual, em vigor há sete anos, a isenção vale para quem ganha até R$ 1.903,98. Ou seja: qualquer centavo acima é taxado em, pelo menos, 7,5%. Assim, quem tiver uma renda mensal igual de R$ 1.941 recolherá R$ 2,77.
A quantia é ínfima, não compra nem uma latinha de refrigerante, mas estabelece um marco. Até agora, quem vivia com um salário mínimo e meio estava isento do tributo.
Desde que o Plano Real foi criado, a faixa salarial de entrada do Imposto de Renda foi diminuindo paulatinamente. Em julho de 1994, quando a moeda atual passou a circular, só prestava contas ao Leão quem ganhasse oito salários mínimos ou mais, em valores da época.
Receita com o Imposto de Renda
No ano de 2020, a Receita arrecadou R$ 1,5 trilhão. Por volta de 30% disso (R$ 440 bilhões) veio com o Imposto de Renda. Porém, quando a conta é feita apenas com o resultado recolhido sobre as pessoas físicas, o número fica em cerca R$ 40 bilhões — menos de 3% do total.
Na campanha de 2018 Bolsonaro disse que a isenção seria em 5 salários.
1,5 trilhão dos cidadãos que passam todo tipo de necessidade
Salário NÃO é renda. Imposto sobre salários é obrigar o cidadão a trabalhar de “GRAÇA” vários dias do mês! Esse regime tem outro nome…
Bolsonaro precisa ajustar essa tabela de IR.
ASSIM NÃO DÁ !!!
O imposto de renda é uma vergonha, quem trabalha paga..