O painel do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), atingiu um marco histórico de R$ 3,6 trilhões na madrugada deste domingo, 29. O valor corresponde ao total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início do ano.
O montante abrange as esferas federal, estadual e municipal, além de multas e correções monetárias. O número representa alta de 18,4% na comparação com os R$ 3,04 trilhões registrados no mesmo período de 2023.
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De acordo com o economista da ACSP Ulisses Ruiz de Gamboa, a alta está relacionada a fatores como maior atividade econômica, aumento da renda e geração de empregos, além de efeitos da inflação e ajustes tributários recentes.
“O aumento da arrecadação, seja estadual, federal ou municipal, está diretamente ligado ao crescimento da atividade econômica”, diz o economista da associação.
“Nosso sistema tributário é baseado no consumo, então, com a expansão da atividade econômica, especialmente impulsionada pelo consumo, a arrecadação cresce”, acrescenta. “Além disso, como muitos impostos são cobrados sobre os preços, a inflação também contribui para esse aumento.”
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Revisão de alíquotas do ICMS impactou dados do Impostômetro
Outro fator destacado pelo economista foi a revisão das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vários Estados, com objetivo aumentar a participação na arrecadação futura do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
O IBS, que vai substituir o ICMS e outros tributos, será implementado como parte da reforma tributária, que altera as regras de distribuição de recursos.
O Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, 51, no Centro Histórico de São Paulo, e também pode ser acessado on-line pelo site. Na página, os cidadãos podem acompanhar em tempo real os valores arrecadados pelo governo federal.
É o ano da indústria do imposto. Mérito da equipe industrial desse governo do PráTrás.
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