O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 5,2 pontos em junho, para 92,4 pontos. É o segundo aumento consecutivo do indicador, e o mais elevado desde julho de 2020. O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
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“Com a maior alta mensal desde julho do ano passado, o Indicador de Confiança da Construção recuperou o nível do início do ano”, disse Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV Ibre.
De acordo com a pesquisadora, o valor das matérias primas continua subindo, mas “prevaleceu a percepção de que a alta dos preços não está afetando a demanda, que voltou a crescer”. A questão para ela é se o mercado suportará o repasse do custo.
O ICST em junho refletiu a melhora das expectativas e da percepção dos empresários. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 4,0 pontos, para 89,5 pontos (o melhor patamar desde fevereiro). O resultado do ISA-CST foi influenciado principalmente pela melhora do indicador de situação atual dos negócios, que registrou 92,6 (acréscimo de 6,2 pontos). O Índice de Expectativas (IE-CST) sofreu alta de 6,4 pontos, indo para 95,4 pontos (maior nível desde dezembro de 2020). Por sua vez, IE-CST foi impulsionado pelo indicador de demanda prevista (aumento de 8,2 pontos) e o de tendência dos negócios ganhou 4,3 pontos (ficando em 94,8 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção se elevou 3 pontos percentuais, para 77,4%. A maior contribuição veio do NUCI de Mão de Obra, que avançou 3,2 pontos, para 78,9%. Já o NUCI de Máquinas e Equipamentos cresceu 0,8 ponto para 70,3%.