Inflação brasileira se mantém baixa, comparada à de economias desenvolvidas

Em meio às dificuldades econômicas enfrentadas ao longo da pandemia, o Brasil conseguiu resultados acima da média mundial. Um olhar sobre o aumento do custo de vida nos países do G20 mostra, por exemplo, que a inflação brasileira evolui de modo menos agressivo.

Oeste fez um levantamento em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para mostrar o desempenho da inflação brasileira dentro do G20. No mês de março, informação mais atual, a elevação dos preços no país ficou em 4,5%, em comparação a 12 meses antes. O número é melhor que o de nações como Estados Unidos (5%) e Alemanha (7,8%), consideradas de desenvolvidas.

Quando a comparação ocorre com nações menos resilientes, o resultado ganha ainda mais destaque. Na Argentina, país vizinho, a inflação de março para 12 meses ficou em 104%. A cifra representa cerca de 20 vezes mais que a do Brasil.

O histórico da OCDE também deixa claro que esse bom desempenho é fruto das políticas econômicas do governo passado, liderada pelo ex-ministro Paulo Guedes. As decisões de Guedes seguiram o mesmo modelo de gestão que Roberto Campos Neto, presidente do Branco Central, adotou.

Como resultado, já em setembro de 2022, portanto, antes de Lula retornar ao poder, a inflação brasileira já estava menor que a alemã e a norte-americana.