Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 0,31%. O número é utilizado para medir a inflação no Brasil. No mês de março, a variação foi maior: 0,93%. O teto da meta estabelecido para 2021 é 5,25%, e o acumulado do ano registra expansão de 2,37%. Nos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 6,76%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O IPCA de abril foi influenciado pela alta de 2,69% no preço dos produtos farmacêuticos. O destaque no aumento desses itens ficou com os remédios anti-infecciosos e antibióticos (5,62%).
O valor dos artigos de higiene pessoal subiu, em média, 0,99%. A alimentação também ficou mais cara — por exemplo, subiu a quantia paga pelo tomate (5,46%), pelo leite longa vida (2,4%), pelo frango em pedaços (1,95%) e carnes (1,01%), item que, de acordo com o IBGE, acumula aumento de 35,05% nos últimos 12 meses.
Os combustíveis, no entanto, apresentaram queda de preço. Em abril, a gasolina recuou 0,44% e o grupo do etanol teve redução de 4,93%, em média, no país. O resultado influenciou a diminuição de 0,08% no custo dos transportes.