Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 16, pelo Escritório Nacional de Estatísticas do governo chinês, o Índice de Preços ao Produtor — a inflação na China — registrou desaceleração em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2021.
Depois de uma alta de 10,3% no último mês do ano passado, o indicador subiu 9,1% em janeiro — em relação ao mesmo período de 2021. O resultado veio abaixo das estimativas dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal (9,5%). Em relação a dezembro, a elevação foi de 0,2%.
A queda nos preços do carvão e do aço diminuiu a pressão sobre os bens industriais em geral, levando à desaceleração da inflação.
Já o Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,9% na comparação anual, seguindo as projeções do mercado e abaixo da alta de 1,5% registrada em dezembro.
O aumento foi de 0,4%, na comparação mensal, ante queda de 0,3% no mês anterior.
Na Bolsa de Valores, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 0,39% na sessão de hoje. O índice de Xangai subiu 0,57%.
Assim como ocorreu em muitos outros países, a China sofreu com o aumento de custos no ano passado. Segundo Bruce Pang, analista da China Renaissance Securities Hong Kong, “a probabilidade de ver um corte das taxas de juros no primeiro semestre de 2022 é alta”.
“Preocupações com a inflação não devem evitar mais medidas de afrouxamento da política monetária”, afirmou Sheana Yue, economista da Capital Economics.
Com informações da Reuters e da Dow Jones Newswires