O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,51% em fevereiro, superior ao porcentual de janeiro (0,24%), segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira, 6.
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O resultado de fevereiro ficou dentro das estimativas de instituições de mercado, que variavam de queda de 0,30% a alta de 0,62%, mas acima da mediana, de +0,45%.
No primeiro bimestre, o IPC-Fipe acumulou inflação de 0,75%. Nos 12 meses até fevereiro, a alta do índice foi de 4,52%. As projeções eram de 4,44%.
Inflação em São Paulo: transportes e alimentação tiveram maior alta em fevereiro
No segundo mês de 2025, apenas o item educação não teve alta. Os demais tiveram variação positiva. A maior alta foi na categoria transportes, com aumento de 1,66%; em seguida, está alimentação, com variação de 0,43%.

Na comparação com janeiro, dois dos sete componentes do IPC-Fipe ganharam força em fevereiro: habitação (de -1,14% em janeiro a 0,39% em fevereiro) e transportes (de 1,10% a 1,66%).
Houve desaceleração nas demais categorias de janeiro para fevereiro: alimentação (de 0,67% a 0,43%), despesas pessoais (de 0,35% a 0,20%), saúde (de 0,81% a 0,20%), vestuário (de 0,49% a 0,04%) e educação (de 4,54% a -0,06%).
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A Fipe informa que o índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo.
Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da USP e, posteriormente, em 1973, para a Fipe. O índice estima as variações do custo de vida das famílias com renda familiar entre um e dez salários mínimos.
Calma.. Ainda vai piorar!!