A inflação da zona do euro bateu um novo recorde em dezembro do ano passado, chegando a 5%, segundo dados divulgados pelo Eurostat nesta sexta-feira, 7.
O índice ficou acima da expectativa do mercado, que projetava 4,7%.
A inflação em dezembro foi, na base anual, a maior taxa da série histórica iniciada em 1991. Na comparação mensal, o indicador registrou avanço de 0,4% no mês passado.
Em relação ao mesmo período de 2020, os preços da energia subiram 26%, puxando a alta do índice. Alimentos, serviços e bens importados também tiveram forte impacto.
Segundo estimativas do Banco Central Europeu, a inflação deve recuar ao patamar de 2% até o fim de 2022, mas a projeção já começa a ser vista como excessivamente otimista por alguns analistas.
Como noticiado por Oeste, a Alemanha registrou uma taxa de inflação de 3,1% em 2021. De acordo com o Departamento Federal de Estatística, trata-se do índice mais alto desde 1993. As maiores taxas foram verificadas em energia (mais de 18%) e alimentos (6%). Para 2022, a previsão é de alta superior a 3%.
Assim como aconteceu em outros países europeus, os constantes aumentos no preço da energia e os problemas na cadeia de fornecimento provocados pela pandemia contribuíram para o aumento da inflação na Alemanha. Em dezembro do ano passado, a taxa fechou em alta de 5,3%, indo na contramão da média europeia, que caiu de 6% para 5,7% no período.
Covid19 = inflação dispara em todo o mundo. Inclusive no Brasil!