O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de agosto marcou 70,2 pontos — a alta é de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e 2,1% sobre julho de 2021. O resultado é o terceiro aumento mensal consecutivo. Ainda assim, seu nível está inferior aos 100 pontos desde abril de 2015 (102,5 pontos). Divulgado nesta segunda-feira, 23, o índice é apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Leia também: “Covid-19: Brasil tem menor média móvel de mortes desde janeiro”
A alta foi impulsionada pelo desempenho da perspectiva de consumo, que subiu 5,6% em agosto ante julho, para 70,7 pontos. Sobre o mesmo mês de 2020, houve aumento de 16,1%. De acordo com a CNC, é o melhor cenário para o tópico desde a chegada do coronavírus ao Brasil.
“O ICF deste mês mostra que a expectativa das famílias brasileiras é que o ambiente econômico mais positivo, percebido no curto prazo, se prolongue para o longo prazo”, diz a nota da CNC.
Todos os tópicos do IFC aumentaram em agosto
Todos os sete tópicos que compõem o IFC tiveram alta em agosto. Comparado com julho, o destaque ficou para a perspectiva de consumo (5,6%), seguida de nível de consumo atual (3,7%), perspectiva profissional (2,2%), renda atual (1,8%), momento para duráveis (1,7%), acesso ao crédito (0,7%) e emprego atual (0,4%).
Em relação a agosto do ano passado, houve alta em seis deles: perspectiva de consumo (16,1%), nível de consumo atual (12,2%), perspectiva profissional (11,8%), momento para duráveis (4,8%), emprego atual (2,6%) e renda atual (1,2%). A exceção foi o tópico acesso ao crédito (-1,1%).