Interrompendo uma sequência de dez pregões seguidos com aumento na movimentação, os investidores estrangeiros retiraram R$ 310 milhões do mercado de ações da Bolsa de Valores do Brasil (B3). O valor se refere às negociações de 7 de fevereiro, dado mais atual.
De acordo com o site Antagonista, mesmo com a redução, o saldo para o mês segue em cerca de R$ 7 bilhões. Para o ano, o saldo é de R$ 13,5 bilhões.
Os investidores estrangeiros movimentam pouco mais da metade do mercado de ações brasileiro, conforme mostram os relatórios da B3. Em janeiro, por exemplo, eles movimentaram 55% de todos os negócios desse tipo na bolsa do país.
Na segunda posição aparecem, os investidores institucionais, com cerca de 25%. O terceiro lugar é ocupado pelos operadores individuais (15%), e a terceira pelas instituições financeiras 4%.
Nos dias de pregão, as movimentações da B3, somando investidores estrangeiros e brasileiros, movimentam dezenas de bilhões de reais. Em janeiro, por exemplo, a média diária fechou em pouco menos de R$ 25 bilhões em ações. Apesar de elevada, a cifra representa uma queda de 16% sobre igual mês em 2022.
Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito ataques à autonomia do Banco Central do Brasil. O político disse não entender os motivos para o valor fixado para os juros básicos da economia, a taxa Selic, fixado pela instituição.
O mercado é a entidade mais covarde que se conhece. Ninguém coloca dinheiro num país onde se projeta para o futuro próximo uma catástrofe financeira. Portanto, desejar um aumento de aporte no Brasil com essa prospecção futura, seria imaginar que os detentores de dinheiro a nivel mundial são imbecis….e isso definitivamente eles não são.
Se o Molusco calasse a boca, seria infinitamente melhor.
Só abriu a boca para dizer asneiras e provocar o que funciona no Brasil. Teto de gastos, Banco Central e BNDE.