Às vésperas da temporada de fim de ano, a ITA Transportes Aéreos, do Grupo Itapemirim, anunciou nesta sexta-feira, 17, a suspensão temporária das operações para uma “reestruturação interna”.
Segundo a empresa, a decisão foi tomada por necessidade de ajustes operacionais, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já foi informada.
Relacionadas
Por nota, a companhia informou que a suspensão começa na noite desta sexta-feira, 17, e que os passageiros com viagens programadas para os próximos dias devem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
“A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos”, diz o comunicado. Aos funcionários, a empresa afirmou que eles devem procurar o departamento de recursos humanos, a partir de segunda-feira, para terem mais informações.
Na análise do advogado Felipe Bonsenso, especializado em direito aeronáutico, não será fácil para a ITA voltar a operar. “A situação é muito difícil. Provavelmente um caminho sem volta”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.
“Cessando as operações, o caixa da empresa logo se esvazia, e a tendência é que arrendadores peçam aviões de volta. As ações trabalhistas e de passageiros contra a empresa aumentam, sem que ela tenha como continuar a gerar receitas para custos básicos essenciais”, afirmou.
Desde que começou a operar, em julho deste ano, a ITA é alvo de denúncias de trabalhadores por atrasos em pagamentos. Em novembro, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos e tripulantes de voos, entrou, com uma ação coletiva na Justiça pedindo a regularização do pagamento de salários atrasados, diárias de alimentação e vale-alimentação, além do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Apesar de fazer parte do grupo Itapemirim, que está em recuperação judicial, a companhia aérea não se encontra na mesma situação. Ainda assim, a administradora judicial do grupo, a EXM Partners, destacou, em relatório referente a setembro, que a ITA já consumiu R$ 39,9 milhões do grupo.
A EXM afirmou também já ter pedido esclarecimentos da empresa, mas que o grupo alegou sigilo de mercado para não apresentá-los.
Com informações do Estadão Conteúdo
Enfim…. É MUITA CARA DE PAU!!
Não saber fazer continha de receita e despesa?? Nos poupe!
Onde se lê “ajustes p/ necessidades operacionais” traduza-se: “Nóis não vamo paga nada”
Ou BUSUITA!
Tira as asas e transforma em BUSUMIRIM!