A operadora Oi informou na noite de terça-feira 28 que a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da companhia e de suas subsidiárias, Portugal Telecom International Finance BV e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A.
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Com a homologação do plano — o mesmo aprovado em Assembleia-Geral de Credores realizada em 18 e 19 de abril de 2024 —, a Justiça concedeu a recuperação judicial ao grupo.
A proposta aprovada pelos credores em assembleia em abril deve solucionar uma dívida de R$ 44,3 bilhões. A aprovação teve o apoio de 80% dos credores quirografários (cujas dívidas não têm garantias), detentores de 56% do valor da dívida.
No plano de recuperação judicial, Oi informa que pretende vender ativos para saldar dívidas
A espinha dorsal do plano é a injeção de recursos na Oi para sustentar suas operações até a realização da venda de ativos.
Foi acertado um novo financiamento de até US$ 655 milhões, o equivalente a cerca de R$ 3,4 bilhões no câmbio atual. Desse total, os credores financeiros vão colocar US$ 505 milhões, enquanto a empresa de infraestrutura de telecomunicações V.tal, controlada pelo BTG Pactual, vai aportar de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões.