Apenas quatro dos 11 blocos ofertados no leilão do 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha do pré-sal foram arrematados na manhã desta sexta-feira, 16. Juntos, arrecadaram R$ 916 milhões, com investimentos totais previstos que somam R$ 432 milhões. Dos quatro blocos arrematados, três terão participação da Petrobras, um deles com exclusividade.
O consórcio formado pelas petroleiras TotalEnergies, Petronas e QatarEnergy arrematou o bloco Água Marinha, na Bacia de Campos, que terá participação também da Petrobras.
Já a Petrobras arrematou sozinha o segundo bloco, Norte de Brava, também na Bacia de Campos, o mais valioso entre os 11 ofertados no leilão. Ela ofereceu 61,71% de excedente em óleo, enquanto a outra proposta apresentada oferecia 30,71%.
O terceiro bloco arrematado foi Bumerangue, localizado na Bacia de Santos, que recebeu apenas uma proposta, da britânica BP Energy. No último bloco leiloado, a Petrobras arrematou, em consórcio com a Shell, o bloco Norte de Sagitário, também na Bacia de Santos.
Sob o regime de partilha, vence a disputa por cada bloco a empresa que oferecer o maior porcentual mínimo de excedente em óleo, que configura a partilha da produção com o governo federal.
Dos blocos que não receberam nenhuma proposta, dois estão na Bacia de Campos (Itaimbezinho e Turmalina); e cinco na Bacia de Santos (Ágata, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade e Tupinambá).
Ausente na sessão pública de apresentação das ofertas, realizada em um hotel no centro do Rio, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, gravou um vídeo para a abertura da cerimônia. Segundo ele, a maior importância deste leilão não é a arrecadação prevista, “mas a manutenção da geração de emprego e renda para a população”.
Este foi o primeiro leilão de blocos do pré-sal sob o regime de partilha no modelo da oferta permanente, na qual as áreas só são levadas a leilão após manifestação de interesse por parte do mercado.
O regime de partilha, que rege os contratos do pré-sal, prevê que a empresa que arremata uma área para exploração cede parte da produção futura ao governo e paga um valor na assinatura do contrato. Na prática, o governo compartilha o risco com a empresa e recebe parte significativa do pagamento pela cessão da área no futuro.
Vamos ver se os zumbis quadrilheiros, ressuscitados pelo Carmem Miranda, não vão desfazer o contrato. Afinal essa turma do assombro, junto com o cabeça de ovo, vivem de ameaças ao povo trabalhador e pagador de impostos que sustenta a vida boa dessa turma de ditadores progressistas e democráticos, a vanguarda do atraso.