O LinkedIn, rede social do mercado de trabalho, anunciou nesta segunda-feira, 16, que demitirá 668 funcionários de suas equipes de engenharia, finanças e talentos na segunda rodada de demissões da rede deste ano.
As demissões estão ocorrendo devido a um crescimento lento da receita do LinkedIn ano após ano por oito trimestres consecutivos
A rede cresceu apenas 5% no segundo trimestre, embora o crescimento do número de membros tenha acelerado a cada trimestre nos últimos dois anos, informou a Microsoft, controladora da rede social, em julho.
O primeiro corte de funcionários foi realizado em maio deste ano, e, devido à desaceleração do crescimento da receita, o LinkedIn realizou o segundo corte de seus empregados nesta segunda (16).
Somando os dois cortes, mais de 3% dos 20 mil funcionários da companhia já foram afetados.
Além do Linkedin, demissões ocorrem no setor de tecnologia
Diante das incertezas econômicas, o setor de tecnologia ocupa o primeiro lugar no ranking dos setores em que mais houve demissões de funcionários neste ano.
Somente nos primeiros seis meses deste ano, cerca de 141.516 funcionários deste setor foram demitidos, segundo a consultoria Challenger, Gray & Christmas.
Saiba mais: Dona do Facebook e do Instagram promove demissão em massa
A Microsoft anunciou em janeiro que iria demitir 10 mil funcionários e outros adicionais em julho.
A redução ocorreu porque o crescimento geral da receita da Microsoft caiu, o que levou o CEO da empresa, Satya Nadella, a reduzir custos.
O LinkedIn foi adquirido em 2016 pela Microsoft, por cerca de US$ 26 bi na época.