O LinkedIn anunciou, na segunda-feira 8, que demitiu 716 funcionário. Além disso, a companhia avisou que irá encerrar as atividades na China.
A plataforma afirma que o corte tem relação com uma “oscilação de demanda”. A empresa apresentou, entretanto, resultados positivos em todos os trimestres do ano passado.
Em uma carta enviada aos funcionários, Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn, declarou que os cortes devem afetar diretamente as áreas de vendas, operações e suporte. O documento afirma ainda que as demissões tem o objetivo de simplificar parte das operações e tornar mais rápida a tomada de decisões da empresa, além de comunicar que serviços internos da big tech serão terceirizados.
Outro ponto da mudança anunciada pelo LinkedIn é o encerramento das atividades do aplicativo InCarrer, desenvolvido especialmente para China, com a função de buscar de empregos e permitir a conexão entre profissionais. Com o lançamento de outras plataformas que oferecem serviços semelhantes, o app perdeu espaço.
Além do LinkedIn: big techs demitem 193 mil pessoas em 2023
Desde o início do ano, as empresas de tecnologia já demitiram quase 193 mil funcionários. Os números aparecem na plataforma Layoffs.fyi, que monitora as demissões do setor ao redor do planeta. São em média 669 pessoas por dia.
Os dados da Layoffs.fyi mostram que, até o momento, o ano de 2023 tem o maior número de demissões do setor de tecnologia desde que a plataforma foi lançada.