Depois de registrar queda de mais de 30% na bolsa de valores de Nova York durante o início da semana, o First Republic Bank (FRC, sigla em inglês) deu sinais de que é capaz de reverter a crise. A perda de valor está relacionada à quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10.
Um pool de bancos americanos, com a participação de importantes instituições como JPMorgan, Bank of America e Citigroup estaria próximo a fechar um acordo com o governo norte-americano para injetar cerca de US$ 30 bilhões no FRC. A informação é da Bloomberg.
A notícia reverteu uma queda de cerca de 35% nas ações do banco. Se confirmada, a estratégia reforça a disposição anunciada pelo governo norte-americano de preservar correntistas de instituições financeiras em dificuldades. A estratégia mira evitar que outras instituições sejam contaminadas.
Crise nos bancos americanos
A crise do First Republic Bank se soma à preocupação global com a falência do Silicon Valley Bank (SBV), ocorrida nos Estados Unidos. Na quarta-feira 15 a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, alertou que o colapso do SVB poderia ser o começo de uma “lenta crise” no sistema financeiro norte-americano, e “mais convulsões e fechamentos” seriam possíveis.
Bancos europeus também foram afetados
O banco de investimentos Credit Suisse anunciou que vai contrair um empréstimo de quase US$ 54 bilhões do Banco Central da Suíça em uma tentativa de estancar as dificuldades de liquidez. A decisão vem à tona um dia depois de apresentar “fragilidades” na divulgação do balanço financeiro da instituição.
O banco explicou que o empréstimo será feito sob uma linha de crédito coberta e uma linha de liquidez de curto prazo, totalmente garantida por ativos de alta qualidade. Esta é uma “ação decisiva para fortalecer preventivamente sua liquidez”. O Credit Suisse acrescentou que a iniciativa “dará suporte aos principais negócios e clientes do banco, já que a instituição toma as medidas necessárias para criar um banco mais simples e focado nas necessidades do cliente”.
É isso aí… ” Economia a gente vê depois” Essa é a herança da pandemia construída pela “Agenda 2030,” e está apenas começando.