O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, afirmou que o governo federal e o Congresso precisam ter “muito cuidado com o risco de a máquina pública parar” devido ao aumento de valores destinados a emendas parlamentares.
“Não sei se o poder discricionário do Congresso está muito grande, mas o do governo certamente está muito pequeno”, disse em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira, 3.
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“É importante dizer que governo e Congresso devem ter cuidado com o risco de a máquina pública parar”, acrescentou. “Quando há poucas reservas, e ainda por cima elas são discricionárias, existe o perigo de um shutdown.”
Vital do Rêgo também declarou que a renúncia fiscal no Brasil não gera resultados sociais.
“Além de não ter resultado, ao final do período de vigência, o governo ainda renova o benefício, ficando ad aeternum, ou a empresa vai embora do país”, disse. “Isso gera repercussão no Orçamento, porque não há receitas. O setor automobilístico, para mim, é o mais gritante. Insisto que vai ter uma hora que a máquina vai parar.”
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Presidente do TCU falou sobre previdência dos militares
O presidente do TCU também destacou o aumento da dívida previdenciária dos militares.
“É bastante gritante”, declarou. “Arrecadaram-se R$ 9 bilhões em 2023 e gastaram R$ 59 bilhões. O endividamento da previdência dos militares é em progressão geométrica. Meu papel aqui é dizer que, do jeito que está, a previdência será inviável em cinco anos.”
“Se a gente não mudar, e não falo só dos militares, talvez na próxima década não consigamos ter receita para pagar aos aposentados do Brasil”, continuou.
Vital do Rêgo explicou que seu papel é “arbitrar e ensinar para que o gestor público não cometa erros”.
Ele comentou o fato de que, “até algum tempo atrás”, o TCU “só entrava depois do jogo terminado, como se fosse um comentarista de mesa-redonda de futebol”. Atualmente, o tribunal ensina “o prefeito a não errar”, os ministérios “a fazerem concessões para que a bola chegue aqui mais redonda” e estimula “o cidadão a ser ele próprio um auditor social”.
O presidente destacou que a cultura do tribunal deve ser “não apenas punitivista, mas também pedagógica”.
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“Minha ideia é fazer reuniões em cada Estado da Federação com os prefeitos, levando manuais e informativos, e treinar três funcionários de cada prefeitura para se tornarem gestores capacitados”, disse à Veja. “Se, ainda assim, eles errarem, não os verei com os olhos de quem não quis aprender. Vamos ter de punir.”
O ministro Rêgo ex deputado federal deve estar com muita saudade da Câmara já que no seu tempo tinha disto não … o TCU ameaçar o governo de paralização por despesas sem controle algum (Lula não controla nem as despesas da Isbanja que torra o quanto quer) chega a ser risível senão ridículo.
Pode não… vai !
Acorda cara , já quebrou.
O mercado não quer mais emprestar dinheiro pra quadrilha.
Virou alto risco.
Já estão vendendo as minas de urânio pros Chineses pra conseguir dinheiro…
Agua lomba a baixo e fogo lomba acima ninguém para !
Nossa……
Que eu saiba o mercado que vive de especulação nas ações do governo kkkkkkk
O estado que dá auxílio financeiro, da benefício fiscal kkkkkkkkkkkkkk
Quando eles não ganham o que querem, metem o pai na economia …….vc precisa estudar um pouco heim….
Máquina pública pára nada… governo imprime dinheiro e vida que segue… os otários que se virem pra se proteger da inflação que será gerada.
O executivo não está preocupado com TCU……quer gastar e esbanjar….
Lógica decididamente não é o forte do país. O sujeito diz na mesma setença que a renúncia fiscal não traz resultados, mas que se faz necessária a renovação para que as empresas não abandonem o país. “Cuma”?! (e se for blefe das empresas, então intelegência e coragem são o que rareiam).
Sua missão não é ensinar supostas virtudes, mas informar e auxiliar o legislativo na sua função fiscalizadora. Os TCs são caríssimos, corruptos e eles mesmos pouco transparentes, agora querem se fazer de pedagogos. Vtc.
Quando eu era pequeninho no fundo do sertão eu mandava recados para os prefeitos da região que a contabilidade dos municípios fossem transparentes. Hoje em dia, co mo avanço da tecnologia é mais fácil. Deveria existir um impostômetro municipal para que os cidadãos conhecessem o volume arrecadado. E, claro, as despesas também teriam que se tornar claras. Ou seja, o libro caixa deveria ser aberto, com a divulgação das entradas e saídas. Vital, – que tem nome emblemático – deveria reunir sim os secretários da fazenda. Outro problema que eu entendia existir é que nu ca se soube quando cada município arrecadava de previdênci e qual o boletim de despeas.. quanto pagava em aposentadorias, auxílios doenças, etc… A estatátística sobre o número de empresas, setor por setor… e por aí vai. Mas como a maioria dos municípios tem secretários da fazenda formados em enfermagem, pedagogia e até funileiro, a coisa anda mal.
A lei de acesso a informação te garante isso, é só ir no órgão público e pedir, eles tem de te entregar os dados, simples assim……conhecer Lei a não pedir o que já se pode ter…
Esse desgoverno não sabe o que é responsabilidade fiscal. Ele conhece é contabilidade criativa. Haja vista a criatividade do “Pokemon” no IBGE.
hahahahaha… a máquina pública parar? hahahahaha… desde quando a máquina pública está em movimento? a única coisa que a tal máquina pública faz é roubar o contribuinte e distribuir para esquerdalha vagabundo ou funça
Este Vital do rego surpreendeu a mim.
Este Vital do rego surpreendeu a mim.
Este Vital do rego surpreendeu a mim.
O estagiário anda errando bastante ultimamente na Oeste. Acabei de assinar a já me deparando com erros básicos. Não tem revisão antes de postar?
O estagiário anda errando bastante ultimamente na Oeste. Acabei de assinar a já me deparando com erros básicos. Não tem revisão antes de postar?
Até que enfim alguém com miolo na cabeça…
Mais um enganador. Até o relógio quebrado acera a hora.
Faltou o “pode” no título.