A rede varejista de lojas Marisa anunciou que vai renegociar suas dívidas, envolvendo um montante de cerca de R$ 600 milhões. A ideia da companhia é alongar o prazo junto aos bancos.
Em fato relevante divulgado ao mercado na noite de terça-feira 9, a rede informou que o presidente-executivo Adalberto Pereira Santos e o membro do conselho de administração Marcelo Adriano Casarin renunciaram ao cargo. A rede já iniciou o processo de seleção do novo presidente e que, interinamente, o cargo será ocupado pelo atual vice-presidente comercial, Alberto Kohn de Penhas.
A empresa informou ainda que contratou a BR Partners para assessorá-la no processo de renegociação de seu endividamento financeiro e a Galeazzi Associados para apoiá-la no aperfeiçoamento da estrutura de custos da companhia e reestruturar seu negócio.
Crise da Americanas acelerou renegociação
Uma das mais tradicionais varejistas de moda feminina do país, voltada para a classe C, a Marisa já vinha sendo impactada pelos efeitos da pandemia no comércio e, mais recentemente, pelo ambiente de consumo fraco.
O alongamento da dívida foi acelerado pela crise de crédito junto aos bancos criada pelo escândalo das lojas Americanas, que veio à tona em 11 de janeiro, o que prejudicou as condições de crédito no mercado para o varejo. O setor é dependente do crédito bancário para vender parcelado e para capital de giro.
Mercado financeiro
As ações ordinárias das lojas Marisa na Bolsa de Valores de São Paulo fecharam o pregão de quarta-feira 8 a R$ 1,06, com queda de 6,2%. Em 12 meses, os papéis acumulam desvalorização de 67%.
Com uma receita mensal em torno de R$ 250 milhões, a companhia encerrou o terceiro trimestre de 2022 com prejuízo de R$ 97,5 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 44,4 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. Os resultados da companhia foram impactados pelo aumento de despesas financeiras, impulsionadas pela elevação da taxa de juros.
Atualmente, a companhia está presente em todas as regiões do Brasil e conta com aproximadamente 400 lojas.
Lá vai mais uma para as cucuias
Outra recuperação judicial!
Sim, outra. Não restam dúvidas:
Fez o “L” e lacrou, quebrou.
Será que estes empresários estão dom falha nos miolos ? Perderam massa cinzenta ?
Divagaram na maionese ou sentaram num pudim.
Será que não dava para prever o que iria acontecer ??????
É a história mais velha do mundo! CEO, Presidente, mesa diretora, acionista máster, etc…fraudam a empresa, enfiam a grana no rabo, renunciam e vão pra um país sem acordo de extradição, para no futuro fazer tudo de novo! Sádicos!
Como disse o Luiz Barsi Filho ( o mega investidor na Bolsa ), a tendência de todas essas varejistas é quebrar.
Temos como exemplo o Mapping, Mesbla, Buri, Jumbo Eletro, Americanas e outras mais.
OUTRA ? !!!