Material escolar deve ficar 9% mais caro, projeta indústria

A compra de material escolar é sempre um item a mais para o orçamento familiar no início do ano.Em 2024, os valores pesarão ainda mais no bolso, conforme informou o portal R7. A Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares prevê que esses produtos terão aumento de preços entre 7% e 9%.

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Segundo a indústria, o aumento ocorre em função da alta dos custos de papel, de embalagens e de produtos importados, informou o portal.

Ao R7, Ana Oliveira, empresária que comanda a Papermall Papelaria, dá cinco dicas:

• 1 – Pesquisa de preços

“O ideal é avaliar os preços nas lojas físicas e online, que costumam ter promoções diferenciadas”, afirma ela.

“Afinal, é normal encontrar o mesmo item mais barato no site do que na própria loja. Isso acontece porque as empresas têm menos custos com as operações online e podem oferecer descontos mais atrativos.”

• 2 – Pedido de desconto

“Saber pedir desconto também é muito importante na hora de economizar”, recomenda a empresária.

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“Se o núcleo familiar tiver dois ou três filhos então, é quase certo que a papelaria ofereça algum tipo de benefício, como 15% de desconto no valor final da compra.”

• 3 – Adequação do material à idade da criança

“Uma criança da pré-escola não pode ter um giz de cera muito fininho, porque a criança ainda não tem muita coordenação motora e pode quebrar o giz”, alerta Ana Oliveira.

“Nesse caso, vale mais a pena pesquisar as características do produto e do uso associado à idade da criança e comprar um giz de cera mais caro, porém mais grosso, que vai durar mais tempo.”

Reciclagem e troca

Sobre a adequação do material, Ana Oliveira acrescenta:

“O mesmo acontece quanto à qualidade dos produtos. Não vale a pena investir em uma marca branca ou inferir que vai durar poucos meses, enquanto uma marca melhor oferecerá um ano inteiro de uso, ou mais, para a criança.”

• 4 – Reciclagem de itens do ano passado

“Sabemos que a lista de material escolar que as escolas pedem vai muito além do que a criança realmente usa em um ano letivo”, lembra ela, que prossegue.

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“Então sempre sobram cadernos pouco utilizados de matérias menos expressivas e aquelas cores menos favoritas da criança na caixa de lápis de cor.”

Ela dá uma outra dica neste sentido.

“Meu conselho é sempre reaproveitar os cadernos pouco usados no ano passado no próximo ano e, em vez de comprar uma caixinha de 24 cores de lápis, por exemplo, comprar apenas uma de 12 para substituir pelos mais gastos.”

• 5 – Estímulo à troca de materiais

“A troca de materiais acontece, principalmente, com uniformes, livros e outros itens duráveis, como mochilas e estojos. Há, inclusive, grupos de mães no Facebook destinados para isso.”