A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2024 é de 3,76%. A estimativa foi publicada no Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), nesta terça-feira, 5. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,51%. Já para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5%.
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De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a estimativa para 2024 está dentro da meta que deve ser perseguida pelo BC.
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O objetivo é de 3% para este ano, mas há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior, 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.
Para alcançar a meta da inflação, o BC usa a taxa básica de juros como instrumento
Para alcançar a meta da inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa foi definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
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Em comunicado, o Copom revelou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária “contracionista”. Trata-se de uma ideia usada pelo BC para reduzir a oferta de dinheiro na economia e diminuir as pressões inflacionárias.
De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas. Isso se deu em meio a um ciclo de aperto monetário, que começou com a alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
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Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.
O Produto Interno Bruto
Já a projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 1,75% para 1,77%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — é de crescimento de 2%.
No caso do dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,93 para o fim deste ano. No fim de 2025, a estimativa é que a moeda norte-americana fique em R$ 5.