Manter o auxílio emergencial custaria pelo menos R$ 30 bilhões por ano ao governo
O Ministério da Economia negou nesta terça-feira, 12, que o auxílio emergencial de R$ 600 possa se tornar permanente.
Em nota, a pasta disse que as despesas criadas neste momento de pandemia não devem ser transformadas permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida.
O Ministério enfatizou que “o compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos, que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”.
Na segunda-feira, 12, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse que o “coronavoucher” poderá ser mantido após o fim da pandemia.
Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, em um processo de transição para um novo modelo econômico.
“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse Carlos da Costa referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.
A nota de ministério do Paulo Guedes reafirmou que, neste momento, o governo está preocupado em preservar vidas e a atividade econômica. A pasta ainda disse que projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno.
E o dos milicos não vai falar não? O “engano” para quase 190 mil militares?