A MRV vai realizar a recompra de 24.145.100 ações ordinárias, com prazo até o dia 11 de janeiro de 2026. O conselho administrativo da empresa aprovou a medida nesta quinta-feira, 11, e anunciou o fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Junto com as ações já mantidas em tesouraria e com aquelas que são objeto de contratos derivativos, esse novo montante, depois da recompra, representará quase 8% do total das ações da companhia em circulação no mercado — cerca de 7,92%.
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Na véspera da decisão, na quarta-feira 10, a unidade da ação MRVE3 fechou a R$ 7,06 na bolsa de valores. No acumulado deste ano, esse número representa uma queda de cerca de 37%. A empresa informou que as operações terão intermédio da XP Investimentos.
O que é a Comissão de Valores Mobiliários, local em que a MRV anunciou a medida
Depois da decisão do conselho administrativo da MRV&Co, a empresa informou aos investidores sobre o fato relevante na Comissão de Valores Mobiliários.
A CVM é uma entidade autárquica, ou seja, uma autarquia, de regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios. Ela é dotada de autoridade administrativa independente, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária. Além disso, não tem subordinação hierárquica.
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De acordo com o que está disposto no site do órgão, sua missão é desenvolver, regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, como instrumento de captação de recursos para as empresas. Ele ainda protege o interesse dos investidores e assegura a ampla divulgação das informações sobre os emissores e seus valores mobiliários.