Cálculo foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

As mudanças nas carreiras do funcionalismo e o congelamento de salário de servidores, por dois anos, da reforma administrativa devem trazer economia entre R$ 673 bilhões e R$ 816 bilhões em dez anos, para União, Estados e municípios. É o que estima o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os Estados, e o Distrito Federal, possuem mais condições de frear gastos com a folha de pagamento do funcionalismo. Além disso, podem poupar de R$ 286,2 bilhões a R$ 339,7 bilhões, na comparação com um cenário sem reforma.
Nos municípios, a redução de despesas pode ficar entre R$ 200 bilhões e R$ 224 bilhões. Já para a União, o estudo calcula a possibilidade de economia de R$ 186,9 bilhões a R$ 252,3 bilhões. De acordo com o Ipea, a pesquiva vai ajudar nos debates sobre a reforma administrativa. A medida já está tramitando na Câmara dos Deputados e, caso aprovada, mudará a forma como os servidores são contratados, promovidos e demitidos, conforme noticiou Oeste. O presidente Jair Bolsonaro esclareceu que o projeto não atinge os atuais servidores.