A melhora das perspectivas de crescimento da economia, somada ao avanço da imunização contra a covid-19, já estão fazendo com que as companhias multinacionais retomem os planos de investimento no Brasil. Com isso, a quantidade de companhias estrangeiras que anunciam aquisições, novos projetos de expansão ou aportes de capital no país nos últimos meses tem aumentado.
A fabricante de automóveis Renault (R$ 1,1 bilhão em 2021 e 2022); a marca suíça de alimentos e de bens de consumo Nestlé (R$ 900 milhões); e o grupo português de distribuição e geração de energia EDP (R$ 10 bilhões nos próximos cinco anos) são alguns exemplos.
Divulgado pelo Banco Central (BC), o indicador de investimentos diretos no País (IDP) mostra como tem sido a retomada dos aportes estrangeiros, que havia atingido, em 2020, seu menor nível em dez anos. De acordo com os dados do BC, de janeiro a maio deste ano, a entrada de recursos de empresas estrangeiras alcançou US$ 22,5 bilhões, um valor 30% maior do que no mesmo período de 2020. Na época, o IDP acumulado foi de US$ 17,3 bilhões. E em 2019, atingiu US$ 26,1 bilhões.
Segundo o economista Livio Ribeiro, pesquisador associado do Ibre/FGV e sócio da consultoria BRCG, “o custo de entrar no Brasil está relativamente baixo, por causa da depreciação do real. É um ambiente favorável para aportes produtivos no curto prazo. É claro que no Brasil há sempre muita incerteza. Mas, seis meses atrás, as perspectivas eram piores”.
Neste ano, de janeiro a maio, foram realizadas, por empresas estrangeiras, 145 operações de investimentos e aquisições, movimentando R$ 75,2 bilhões. Dessas aquisições, 75 foram feitas por empresas dos Estados Unidos. Os principais setores que receberam aportes foram tecnologia, consultoria e engenharia, além de serviços financeiros e de seguros.
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Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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