O Brasil registrou, em 2021, o menor número de pedidos de seguro-desemprego em 15 anos, desde 2006, segundo dados do do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e da Previdência.
Ao todo, no ano passado, foram apresentados pouco mais de 6 milhões de requerimentos, o que representa uma queda de 10,3% em relação a 2020. Em 2006, foram registrados 5,8 milhões de pedidos.
Em 2021, o total de parcelas pagas também foi o menor em 15 anos: 22.382.788, ante 22.182.022 de 2006.
Em linhas gerais, a redução pode ser atribuída ao Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), de acordo com a pasta. Os dados também podem ser explicados pela alta taxa de informalidade no mercado de trabalho (40,6%).
Ainda segundo o Ministério do Trabalho e da Previdência, os pedidos de seguro-desemprego são resultado do total de demissões sem justa causa — e grande parte desses desligamentos foi contida pelo BEm, que preservou mais de 11 milhões de vínculos de trabalho.
De acordo com o Caged, mais de 2,1 milhões de trabalhadores brasileiros gozavam de estabilidade provisória no emprego em dezembro do ano passado.
Em 2021, o Brasil criou mais de 2,7 milhões de empregos formais. Ao todo, o país registrou, no ano passado, 20.699.802 contratações e 17.969.205 demissões.
O resultado de 2021 é bem melhor que o de 2020. Naquele ano, foram fechadas 191,4 mil vagas formais — o número foi revisado pelo governo.
Com informações do G1
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