Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), indica melhora na situação financeira, na confiança e nas perspectivas dos micros e pequenos empresários no segundo trimestre de 2021.
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Divulgado nesta segunda-feira 16, o Panorama da Pequena Indústria registrou 46,5 pontos no Índice de Desempenho do setor no segundo trimestre deste ano. A quantia ficou acima da média entre janeiro e março (43,9 pontos) e de abril a junho de 2020 (34,1 pontos, influenciado pela pandemia). Os indicadores variam de zero a 100.
O Índice de Situação Financeira do seguimento no segundo trimestre de 2021 alcançou 42,3 pontos, o que é 4,5 pontos mais que a contabilização nos três meses anteriores. De acordo com a CNI, a melhora está relacionada à satisfação com o lucro operacional e com a facilidade de acesso ao crédito no período.
“Para os próximos meses, há expectativa de novo aumento desse indicador, em decorrência: do avanço da vacinação no Brasil, que está atingindo faixas etárias que incluem a população economicamente ativa; do aumento do volume de produção; e da manutenção da criação de empregos no setor industrial”, diz o relatório técnico da pesquisa que é feita com 900 empresários de pequeno porte.
Perspectivas
Em julho, o indicador das perspectivas da pequena indústria cresceu 0,5 ponto em julho de 2021, alcançando 52,6 pontos. Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) alcançou 60,9 pontos no mesmo mês, e vem em uma sequência de três aumentos consecutivos.
O principal obstáculo apontado por empresas de transformação e construção é a falta ou o alto custo das mercadorias, registrando, respectivamente, índices de 60,4% e 58,5%. Entretanto, no setor de extração, esses problemas ficaram em segunda lugar (36,2%).