A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, 26, que ajustará os preços do querosene de aviação (QAV), com uma redução de 10,4% nos preços de venda para as distribuidoras. É a segunda queda seguida nos preços do QAV, que já haviam sofrido redução de 2,6% no início de agosto. O ajuste valerá a partir de 1º de setembro.
Em nota à imprensa, a Petrobras informa que nos últimos 20 anos tem adotado a prática de ajustar os preços de QAV mensalmente e defini-los por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras.
“Os preços de venda do QAV da Petrobras para as companhias distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio”, diz a nota.
A Petrobras comercializa o querosene de aviação produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. Elas, por sua vez, transportam e comercializam o produto, vendendo para revendedores, para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.
Na nota, a Petrobras ressaltou “que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtoras ou importadoras de QAV”.
Muitos textos são meramente informativos. Sinto falta de comentários técnicos, economicamente abalizados sobre quais poderiam ser as repercussões práticas no dia-a-dia dos brasileiros, inclusive daqueles que não viajam de avião.
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