A fábrica de fertilizantes que a Petrobras possui em Três Lagoas (MS) não será mais vendida ao grupo russo Acron. Um comunicado ao mercado informou a decisão nesta quinta-feira 28.
De acordo com a estatal brasileira, o plano de negócios apresentado pelos russos “impossibilitou determinadas aprovações governamentais que eram necessárias para a continuidade da transação”. E complementa: “Assim, a companhia está realizando os trâmites internos para encerramento do atual processo de venda e lançamento de um novo tão logo possível”.
O projeto da fábrica de fertilizantes começou a ser construído em 2011. Entretanto, suas obras foram interrompidas no fim de 2014. Em 2017 tiveram início as tentativas de venda.
Nota oficial
A Petrobras, em continuidade aos comunicados divulgados em 21/02/2020 e 04/02/2022, informa que não foi concluído o processo de venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), no município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, com o grupo russo Acron, tendo em vista que o plano de negócios proposto pelo potencial comprador, em substituição ao projeto original, impossibilitou determinadas aprovações governamentais que eram necessárias para a continuidade da transação.
Assim, a companhia está realizando os trâmites internos para encerramento do atual processo de venda e preparando o lançamento de um novo teaser tão logo possível. A previsão é lançar o novo processo já no início de junho.
A Petrobras reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio e informa que as etapas subsequentes do projeto serão divulgadas de acordo com a Sistemática de Desinvestimentos da companhia.
Para quem não sabe, insumos básicos para se fazer fertilizantes é o gás natural, por isso essa fábrica se assemelha mais a uma refinaria de petróleo.
Segundo! É mais fácil transportar gás natural por dutos JÁ EXISTENTES, do que o fertilizante pronto que pesa toneladas.
Terceiro! Centro Oeste é o principal consumidor/plantador.
Quarto! Bolivia TEm gás natural, portanto essa planta pode ser abastecida por DUTOS..tanto do litoral como da Bolivia.
Estou achando mais fácil a petrobras terminar essa obra e vender depois….oooohhh parto dificil heim?!
A petrobras esta obtendo lucros insanos com essa alta do petróleo…
Se os estrangeiros tivessem MESMO interesse de produzir insumos IMPORTANTES e que fornecem super vantagens competitivas e valor agregado aos NOSSOS produtos…
essa fábrica JÁ EXITIRIA Há trinta anos.
ACORDA BRASIL!!
Ainda somos amadores/bobinhos e caímos constantemente nas armações e esnobismo dos estrangeiros.
Se a planta dessa fábrica ainda é da Petrobrás, significa que o fertilizante a ser fabricado por lá deveria ser à base de derivados do petróleo. E por que essa fábrica está localizada no Mato Grosso do Sul? Lá não tem petróleo que eu saiba mas está próxima do gás Boliviano. Em última análise, essa fábrica já começa mal, dependendo de fornecimento de outro país, ou estou errado? Esse pessoal ainda não aprendeu a lição com os europeus?
Paulo Renato a fábrica de fertilizantes começou a ser construído em 2011, nos governos do PT, você esperaria o que?
Parece um absurdo o país com essa vulnerabilidade em fertilizantes estar com uma planta inoperante. O BNDES deveria organizar um consórcio de empresas nacionais do agro e comprar logo da Petrobrás. O papel de um banco público de desenvolvimento é esse e não fazer Porto em Cuba ou Metrô na Venezuela.
Frederic, a ideia das empresas agro se consorciarem para comprar a empresa é excelente.
Feliz observação!
Vamos fazer nossa parte para evitar o retorno marginais ao local do crime.Para isso basta a união das pessoas de bem que querem o bem do Brasil.Nao fizeram refinarias pra não dependermos de combustíveis importados,o mesmo aconteceu com fertilizantes.
O que a Petrobras tem a ver com fertilizantes? Por que a iniciativa privada nacional do agronegócio não faz esse investimento?
Empresa pública é BOMBA! E essas bombas são dão muito é prejuízo. Para crescer tem, que vender e vender TUDO.
Desenvestimento na área de fertilizantes parece um contra senso, já que dependemos de cerca de 85% de importação.