O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira, 5, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre deste ano. De acordo com o órgão, houve avanço de de 0,1% no período. O crescimento representa uma desaceleração da economia brasileira, que havia aumentado 0,9% no segundo trimestre.
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Em valores correntes, o PIB totalizou no período R$ 2,741 trilhões, sendo R$ 2,387 trilhões referentes ao valor adicionado (riqueza gerada). Do montante, R$ 353,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios — taxas e contribuições pagos pelos produtores que incidem sobre a produção, a comercialização, a importação e a exportação de bens e serviços.
A taxa de investimento da economia foi de 16,6%, uma queda ante o mesmo período de 2022, que foi de 18,3%. Entretanto, a poupança (soma de pessoas físicas, jurídicas e governo) teve uma diminuição e atingiu 15,7%.
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Enquanto os setores de serviço e indústria avançaram, ambos, 0,6%, a agropecuária teve um recuo 3,3% no terceiro trimestre deste ano.
Nas atividades industriais, houve as variações de:
- indústria extrativa (0,1%);
- indústria de transformação (0,1%);
- eletricidade, água, esgoto e gestão de resíduos (3,6%); e
- construção (-3,8%).
Entre as atividades de serviços, há:
- atividades financeiras, seguros e relacionados (1,3%);
- atividades imobiliárias (1,3);
- informação e comunicação (1%);
- outras atividades (0,5%);
- administração, defesa, saúde, educação públicas e seguridade social (0,4%);
- comércio (0,3%); e
- atividade de transporte (-0,9%) .
Resultados apontam forte desaceleração no crescimento econômico
De acordo com o resultado do PIB pela ótica da despesa (gastos de diferentes setores institucionais), a formação bruta de capital fixo caiu 2,5% ante o trimestre anterior. O consumo das famílias teve um aumento de 1,1% e o consumo do governo aumentou 0,5% em comparação ao segundo trimestre de 2023.
No setor externo, houve uma diminuição de 2,1% na importação de bens e serviços de 2,1%. Enquanto isso, as exportações tiveram um avanço de 3%.
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A agropecuária teve um crescimento de 8,8% em comparação com o mesmo período em 2022. Os produtos de lavoura que contaram com safras relevantes neste terceiro trimestre foram:
- milho (19,5%);
- cana-de-açúcar (13,1%);
- algodão herbáceo (12,5%); e
- café (6,9%).
Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.
Dando um pítaco no comentário do Serafim, ontem se não me engano a Miriam Leitão afirmou na Globo News que a economia brasileira irá melhorar bem em 2024…..certamente os índices do IBGE hoje comandado por Marcio Pochman irão indicar PIB em alta e desemprego em baixa e ela vai acertar na profecia. Simples assim. E o povão, fufuca neles.
Esse ano ainda aparecerá um crescimento positivo devido ao carry over de aspectos econômicos positivos do fim do último governo para este de Luladrão. Então teremos lamentavelmente q ouvir aquela senhora economista M. Porquinho tecendo loas ao seu amigo do peito. Já no próximo ano a coisa toda muda, pois tudo estará na conta do governo (ou desgoverno) atual. Escrevam aí, no ano q vem a imprensa falará muito sobre as estatísticas do IBGE q com certeza serão fraldadas para mostrar mais crescimento e menos inflação.
Desde as manobras do STF em 2020, 21 e 22. Desde a canetada que libertou um condenado, provocando uma absurda “polarização” na democracia. Desde o esmero de uma pessoal vil como o Barroso em pavimentar a corrida política do ladrão recém liberto. Desde o “centrão” que só se preocupa com ele próprio sendo que “o poder emana do povo” e o povo que estava em acampamentos, protestando contra a fraude nas eleições, foi induzido pelo próprio executivo a entrar no palácio e depois ser preso por um carrasco do STF. Depois de tantos “desde que” já era bem esperado esse crescimento, um exemplo que somente Dilma Rousseff conseguiu superar com PIB negativo e pedaladas fiscais.
VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!
Eu temo que, fora das estatísticas, a realidade seja bem diferente.
Também tenho esse receio. Brasil é só ladeira abaixo
🙁
A única coisa que cresce em nosso País são os gastos com turismo da turminha do PT e os aumentos consistentes de corrupção e a volta dela. A economia a GENTE VÊ DEPOIS como diz aquele ESPETACULAR E IDÔNEO meio de comunicação o qual na tv lá de casa não é sintonizado a anos!