A movimentação dos portos brasileiros no primeiro semestre de 2023 estabeleceu um novo recorde para o setor. O impulso para o resultado veio do transporte de commodities, como minério de ferro, soja e milho.
Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A movimentação dos portos brasileiros de janeiro a junho fechou em 616 milhões de toneladas. De acordo com o órgão, o resultado é 2,4% maior, em relação à marca estabelecida anteriormente — os 600 milhões de toneladas do primeiro semestre de 2021.
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Quando a comparação se dá com o mesmo intervalo de 2022, o aumento chega a 6%. Nesse período, a marca fechou em 580 milhões de toneladas.
Em 2023, o destaque em volume de carga ficou com o minério de ferro. Pelos registros da Antaq, foram 173 milhões de toneladas, entre janeiro e junho. O óleo bruto de petróleo apareceu na segunda posição (104 milhões de toneladas).
Em terceiro e quarto lugar aparecem o milho e a soja: 88 milhões de toneladas e 13 milhões de toneladas, respectivamente. Os dois grãos são os carros-chefes do agronegócio brasileiro nacional.
A quantidade exportada, entretanto, não é a mesma que a movimentada. Exportação é enviar os produtos a outros países. Isso pode acontecer tanto por água, terra ou céu.
Exportação e movimentação pelos portos
O resultado da movimentação dos portos é fruto tanto dos embarques para o mercado externo quanto do transporte das cargas realizado por água dentro das fronteiras nacionais.
A safra de soja, por exemplo, tem parte do escoamento dentro das fronteiras por rios. Esses grãos, posteriormente, têm dois destinos. Um é para abastecer o mercado interno para demandas como as das indústrias de alimentos e de biocombustíveis. O outro é o comércio internacional.
Assim, quando o tema é a movimentação feita em exportações pelos portos, o resultado do primeiro semestre fechou em 350 milhões de toneladas. O número representa um aumento de 9% sobre igual intervalo de 2022.
Artur Piva, sou seu fã, adoro suas análises sempre com base em dados. Parabéns por manter a chama de jornalista acesa