O preço da gasolina acumulou uma alta de 5% em 2024. Nas bombas, o litro do combustível custa quase R$ 0,30 a mais do que no fim de 2023. Mesmo sem reajustes da Petrobras neste ano, o valor continua a subir.
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No começo de 2024, o preço da gasolina era de R$ 5,56. Na última semana, o preço médio do combustível no país ficou em R$ 5,85. Os dados são da pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor do diesel, em contrapartida, está estável.
O combustível para veículos pesados encerrou 2023 com o valor de R$ 5,86. Na última semana, era vendido pelo mesmo preço médio da gasolina: R$ 5,85. Em abril, chegou a R$ 5,95.
“O último reajuste nas refinarias da Petrobras foi há quase seis meses.”
Fatores que influenciaram os preços da gasolina
Mas o que fez os preços subirem mesmo sem aumento nas refinarias? Há vários fatores, como maiores custos de distribuidoras e de postos, que são repassados ao consumidor. No entanto, o que pesou mesmo foram os aumentos de impostos.
No caso do diesel, houve uma reoneração logo em 1º de janeiro. Os impostos federais sobre os combustíveis, que tiveram alíquotas zeradas em março de 2021, foram retomados parcialmente em setembro do ano passado, com cobrança de R$ 0,13 por litro.
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Sobre a gasolina, o que pesou foi o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O imposto estadual subiu em 1º de fevereiro em todos os Estados para a gasolina, óleo diesel e gás de cozinha.
O ICMS da gasolina subiu de R$ 1,22 para R$ 1,37, uma alta de R$ 0,15 por litro. O diesel subiu R$ 0,12.
Entidades ligadas à Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) dizem que a Medida Provisória (MP) 1.227 de 2024, conhecida como “MP do Fim do Mundo”, vai encarecer ainda mais os preços da gasolina.
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Comparemos a preocupação do nosso presidente Bolsonaro com o preço dos combustíveis (em termos de COVID e tudo mais) com o assalto aos cofres públicos da fraude eleitoral deles e como estão recriando o petrolão 2.