A empresa de telecomunicações Oi anunciou um prejuízo líquido de R$ 2,78 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Trata-se de um aumento de 120%, em comparação com o prejuízo de R$ 1,26 bilhão no mesmo período do ano anterior. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 8.
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As receitas da empresa no período foram de R$ 2,18 bilhões. Houve redução, em relação aos R$ 2,5 bilhões do primeiro trimestre de 2023. As despesas operacionais nos primeiros três meses do ano foram de R$ 2,36 bilhões.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 341 milhões. Esse número representa uma piora significativa, em relação ao Ebtida negativo de R$ 26 milhões do primeiro trimestre de 2023.
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A dívida líquida da Oi foi estimada em R$ 25 bilhões. Trata-se de um aumento, em relação aos R$ 20,9 bilhões do mesmo período do ano anterior, enquanto a dívida total ultrapassa R$ 38,5 bilhões.
Oi está no segundo processo de recuperação judicial
A Oi está atualmente em seu segundo processo de recuperação judicial, iniciado em março de 2023. O primeiro processo foi concluído em 2022.
Contudo, a Oi reentrou no processo de recuperação judicial, atribuindo isso à falta de sustentabilidade a longo prazo. Mudanças no mercado de telecomunicações, especialmente a significativa queda nas receitas do serviço de telefonia fixa, que era de R$ 10 bilhões em 2016 e é projetada para ser inferior a R$ 1 bilhão em 2024, impactaram a empresa.
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O novo plano foi aprovado pelos credores em 19 de abril de 2024. A empresa pretende vender algumas operações como forma de pagar parte das dívidas. Entre elas a Oi Fibra, que deve ser negociada por R$ 7,3 bilhões.