Entre agosto e setembro, a produção industrial brasileira registrou quedas em oito dos 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As estatísticas foram registradas nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará e Amazonas. A Região Nordeste também foi contabilizada.
Mesmo com a queda, o IBGE afirma que a produção teve um crescimento de 1,1% em comparação com agosto, levando em conta os ajustes sazonais.
Os Estados do Espírito Santo e Goiás se destacaram, ambos com um acréscimo de 2,4%, seguidos por Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que apresentaram crescimentos de 2,3% e 1,9%, respectivamente.
Queda da produção industrial no Nordeste
Por outro lado, Ceará, Amazonas e Pernambuco enfrentaram as maiores quedas, com reduções de 4,5%, 3,1% e 2,6%, respectivamente. A média móvel trimestral revelou tendências positivas em oito locais, com Espírito Santo e Mato Grosso na liderança, ao registrar aumentos de 2,2% e 1,2%, respectivamente.
Entretanto, o Pará e a Bahia registraram as principais quedas em setembro, com reduções de 2,8% e 1,1%, respectivamente.
De acordo com o IBGE, em comparação com setembro de 2023, a produção industrial nacional aumentou 3,4%, com 14 dos 18 locais ao mostrar resultados positivos. Mato Grosso do Sul e Pernambuco destacaram-se, com crescimentos de 12,6% e 12,0%.
Crescimento acumulado no ano
No acumulado do ano até setembro, a indústria nacional registrou um aumento de 3,1%. O instituto afirma que 17 dos 18 locais pesquisados apresentaram resultados positivos, com o Rio Grande do Norte a registrar um crescimento de 9,3%.
A análise dos dados regionais mostra um cenário misto, em que algumas áreas demonstraram recuperação, enquanto outras ainda enfrentam desafios econômicos significativos.
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Ótimo texto RO. Imparcial e preciso. Justo.
Não gosto do L, mas estou longe de torcer pela desgraça do nosso país.