Pesquisa da entidade Serviços de Assessoria S.A (Serasa), divulgada nesta quinta-feira, 14, revelou que, em cada dez brasileiros, quatro planejam usar o 13º salário para pagar dívidas.
Leia mais: “Tarifas de trem e metrô em SP vão subir para R$ 5 em 2024”
O levantamento foi feito em parceria com o Instituto Opinion Box e ouviu 1.248 entrevistados. Outra informação obtida é que 71% dos brasileiros já pensam com antecedência em como vão utilizar o pagamento extra.
Além disso, seis em cada 10 entrevistados afirmam que nunca conseguem guardar integralmente o valor do 13º.
O prazo para pagamento da última parcela do 13º salário termina na próxima quarta-feira 20.
Segundo a pesquisa, 78% dos trabalhadores afirmam que pretendem gastar o valor total ou parte da gratificação. O motivo mais citado, apontado pelos 1.248 entrevistados, é quitar dívidas (40%), seguido pelo pagamento de contas básicas (24%) e pelos gastos de início de ano (16%), como IPVA e IPTU.
Leia mais: “‘O Brasil é um país de oportunidades para o mercado imobiliário'”
“Essa é uma época em que precisamos lidar com diversos gastos extras, entre pagamentos planejados para o início do ano e compras para as festas”, afirma Aline Maciel, gerente da Serasa.
“Atrelado a um planejamento financeiro, o 13º salário pode ser uma boa oportunidade para organizar as contas e começar 2024 sem pendências.”
Tempo de planejar
Entre os consumidores, 77% relatam que querem guardar integralmente ou parte do 13º. Destes, 29% pretendem usar o salário para criar um fundo de emergência.
Outros destinos lembrados no estudo são reservas para investimentos (28%), poupança (19%), compra de carro (12%) e compra da casa própria (12%).
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Entretanto, seis em cada dez brasileiros confirmam que nunca conseguem guardar integralmente o valor do 13º salário, acrescenta o Serasa.
“Sabemos que o planejamento ainda não é uma realidade para todas as famílias, mas nunca é tarde para começar”, lembra Aline.
“Em clima de final de ano, uma dica é estabelecer metas que estimulem essa conversa dentro de casa, revendo gastos e despesas, para criar a cultura da organização financeira e mudar a realidade no próximo dezembro.”
