A Renault vai dispensar temporariamente os funcionários da fábrica da montadora francesa em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Serão cerca de mil colaboradores atingidos no chamado layoff, modelo de suspensão temporária de contrato ou redução de jornada de trabalhadores. A medida começou na segunda-feira 3, na unidade de veículos de passeio, onde produz carros como o modelo Duster. Mas não vai parar. A partir de 10 de julho, a empresa vai paralisar as fábricas de motores e injeção de alumínio por dois a três meses.
A Renault justifica a decisão com o mesmo argumento de outras montadoras, como a GM e a Volkswagen, ambas com anúncios anteriores de paralisações: é preciso ajustar a produção à demanda de mercado. Em outras palavras, faltam compradores de carros no país. A montadora francesa, em nota, informa que durante o período de layoff fará o pagamento de uma compensação adicional até o limite de 85% do salário líquido, além de manter todos os benefícios atuais. “Os colaboradores participantes realizarão um curso de qualificação no Senai, que dá direito à bolsa qualificação mensal prevista em lei e paga pelo governo”, destacou a Renault.
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Os sindicalistas estão ganhando quanto por estas negociações?
Os cumpanheiros das montadores estão felizes com as iniciativas pífias do desgoverno ?
Quantas famílias serão afetadas nestas paralizações?
Se não tem montadora funcionando, também não tem fabricantes de autopeças, certo?
Diga alguma coisa que preste Molusco !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
“faltam compradores de carro no país”. Será que o fato dos veículos terem dobrado de preço em questão de 4 anos, não possa ter contribuído para essas escassez de compradores?