A Bolsa de Valores do Brasil (B3) perdeu cerca de R$ 21,2 bilhões de capital estrangeiro no ano de 2024. De janeiro até o fim de março, o Ibovespa acumulou uma queda de 4,53% desse aporte financeiro — o pior índice, em uma pesquisa com mais de 30 países. Os dados são da Elos Ayto Consultoria, em parceria com a plataforma Investing.com.
O mercado financeiro mundial teve de se adaptar à queda de juros nos Estados Unidos, visto que a taxa norte-americana é a principal referência para investidores escolherem o destino de seus investimentos. Mesmo com as variáveis, muitos países conseguiram atrair a atenção de instituições financeiras para a economia local.
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A Bolsa de Valores da Índia, Nifty 50, conseguiu um aumento de 2,74% de aporte estrangeiro desde o início do ano. A Rússia, que está em guerra com a Ucrânia desde 2022, conseguiu apresentar um aumento de 6,75% para a Moex no mesmo período. O mercado europeu, Stoxx 500, teve uma alta de 10%. O líder da pesquisa foi o BIST100, da Turquia, com uma valorização de 21,55% em 2024.
O Brasil, por sua vez, não conseguiu acompanhar o ritmo do mercado internacional. Não só ficou para trás, como seguiu uma via totalmente oposta. O resultado negativo para o mercado brasileiro deve-se à instabilidade e à interferência do governo Luiz Inácio Lula da Silva nas empresas estatais e privadas, como a Petrobras e a Vale.
Entenda por que o capital estrangeiro se assusta com a interferência do governo federal nas empresas
No caso da Petrobras, o governo federal vem pressionando o conselho de administração para reter a distribuição de dividendos para seus acionistas. No dia 8 de março, o atrito fez com que a petroleira perdesse R$ 55 bilhões em um dia.
Dividendos são partes do lucro de uma empresa dado às pessoas que investiram na companhia.
O grande prejuízo da estatal e a interferência federal no conselho da Petrobras fez com que a oposição acionasse a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que aprovou um convite ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para explicar as supostas interferências governamentais na companhia.
No caso da Vale, privatizada há 27 anos, o governo Lula contribuiu para a mudança repentina de presidente da mineradora. O conselho da empresa decidiu dar fim ao mandato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, até o fim de 2024. A ação fez com que um dos membros anunciasse sua saída, alegando interferência política e manipulação no processo.
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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Edilson Salgueiro
Revoada de Gafanhotos à vista.
Só falta eles pousarem nas plantações.
aAbram os olhos…
Vamos torcer é pra saída rápida dessa gente do governo.
Parasitas e cupins do estado.