O Santander Brasil informou nesta quarta-feira, 31, que teve um lucro líquido recorrente de R$ 2,204 bilhões no quarto trimestre de 2023, abaixo da projeção do consenso LSEG, que previa um lucro de R$ 2,87 bilhões.
Considerando o ano de 2023, o resultado do banco teve alta de 30,5%, mas em relação ao segundo trimestre deste ano, teve recuo de 19,2%.
No entanto, a alta de 30,5% justificou-se pela fraca base de comparação, em razão das provisões que o Santander teve de fazer para cobrir perdas no crédito.
Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco subiu 4 pontos porcentuais em um ano, para 12,3%. Apesar disso, o resultado ficou bem inferior aos 21% que o Santander já alcançou.
Além disso, a margem financeira bruta do banco — que reflete os ganhos com operações que rendem juros — chegou a R$ 14,055 bilhões, tendo alta de 4,6% em um ano.
Já nas margens com clientes, o montante foi de R$ 14,318 bilhões, tendo alta de 2,2% no comparativo anual e de 0,5% em três meses.
Além disso, as despesas de provisão (PDD) do banco cresceram 4,9% em um ano, somando R$ 6,105 bilhões.
Carteira de crédito do Santander
O Santander encerrou o ano de 2023 com total de R$ 643 bilhões em sua carteira de crédito ampliada, mostrando um crescimento de 2,8% no trimestre e de 9% em relação ao fim de 2022.
Além disso, o índice de inadimplência acima de 90 dias na carteira da instituição financeira subiu 0,1 ponto porcentual no trimestre, somando 3,1%.
Já as receitas do banco com a cobrança de tarifas e prestação de serviços aumentaram quase 10% em relação ao último trimestre de 2022, para R$ 5,5 bilhões.
No entanto, as despesas administrativas e de pessoal do banco cresceram em um ritmo um pouco maior, de 8,7%, e somaram R$ 6,6 bilhões.
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