O saldo de entradas e saídas da caderneta de poupança começou 2023 com um recorde negativo. As retiradas de janeiro foram as maiores na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1995. O aumento acontece num contexto de juros elevados, enfraquecimento da economia e inflação alta. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 6.
A retirada líquida foi de R$ 33,6 bilhões no primeiro mês do ano, 71% maior que os R$ 19,6 milhões do mesmo período do ano passado. Até então, esse era o recorde para o mês nas retiradas.
Os saques do primeiro mês deste ano superam também o valor de agosto de 2022, quando R$ 22 bilhões saíram a mais do que foi depositado. O valor é comparável, inclusive, ao total de 2021 — quarto mais negativo da série histórica —, quando houve saída de R$ 35,4 bilhões.
Em valores totais, foram colocados na poupança R$ 300,7 bilhões, enquanto R$ 334,4 bilhões foram retirados. Somando o rendimento de R$ 7,3 bilhões, o saldo total da caderneta somou R$ 972,6 bilhões.
Em 2022, a caderneta de poupança registrou o pior resultado de sua história, com saída de R$ 103,2 bilhões, quase o dobro do saque registrado em todo ano de 2015 (R$ 53,5 bilhões). Trata-se de um recorde negativo anterior.
Quem votou no pt esperava exatamente isso mesmo. Agora basta retirar a grana da poupança e colocar em fundos de investimentos de bancos privados, numa taxa de 14% de juros ao mês para então viver de brisa, sombra e água fresca. Pra essa gente a vida nos próximos anos será uma gozolândia completa, o resto que se exploda.