Em março, número também foi menor que no mesmo período do ano anterior, mesmo com crise trazida pela pandemia
Os pedidos de seguro-desemprego na primeira quinzena de abril chegaram ao número de 267.693, uma queda de 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 310.509. A informação é do Ministério da Economia que realizou coletiva para anunciar os resultados nesta terça-feira. Até o momento, na segunda quinzena de abril, houve 235.328 solicitações. Em março, há queda de 3,5%.
No acumulado do ano até o dia 15 de abril, o recuo é de 8,7% em relação ao mesmo período de 2019, de 2 milhões para 1,830 milhão. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, e de Trabalho, Bruno Dalcolmo, explicaram que há um represamento de pedidos, de cerca de 200 mil, devido ao fechamento de agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), embora estas estejam funcionando remotamente.
Com os pedidos represados, a pasta calcula que haveria aumento dos pedidos de seguro-desemprego ante 2019, mas que não ultrapassaria 150 mil, segundo Bianco.
De acordo com ele, os dados são muito bons e mostram que o País, diferentemente de outros lugares do mundo, está conseguindo preservar empregos formais. “Temos aumento do desemprego, mas o Brasil está conservando muitos empregos”.
“São resultados de políticas econômicas bem feitas e bem sucedidas desde o início do governo Jair Bolsonaro. Mostram o quão importante são as bases de política econômica e os resultados que se pode ter, seja em um ambiente de normalidade, seja de anormalidade, como temos hoje”, avaliou o secretário.