Com queda de 16,2% em março, resultado da atividade do comércio é o pior desde o início da série histórica da pesquisa feita pela empresa, em 2000
O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian demonstrou que o setor do comércio obteve o pior resultado desde que o levantamento começou a ser realizado, no ano 2000. Já com ajuste sazonal, ele teve uma queda de 16,2% em março comparando com fevereiro.
Todos os setores que formam o indicador registraram recuos. Os de Veículos, Motos e Peças, tiveram uma queda de 23,1%, Material de Construção teve uma retração de 21, 9% e no setor de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, a queda foi de 19,3%.
Os setores menos afetados foram os de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas, com um recuo de 8,1%, e o de lubrificantes e combustíveis, que caiu 5,5%.
“Com as pessoas ficando mais em casa e muitas lojas físicas fechadas, cai automaticamente o consumo de itens, principalmente os não essenciais, como Veículos e Materiais de Construção. Na contramão estão áreas essenciais, como Supermercados e Combustíveis, cujo impacto foi menor pelo consumo e necessidade de abastecimento das cidades”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Em relação a março do ano passado, o comércio teve uma retração de 13,7%. Os destaques também ficam para os setores de Veículos, Motos e Peças e de Materiais de Construção, que tiveram, respectivamente, quedas de 26,3% e 17,9%.
Com informações Estadão Conteúdo