O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, 21, que o setor público consolidado do Brasil fechou 2021 registrando um “pequeno superávit”. O chefe da equipe econômica não antecipou os números oficiais, ainda não divulgados.
Ao participar de um seminário on-line promovido pelo Fórum Econômico Mundial, Guedes disse que o país retomou o controle fiscal, depois de adotar medidas de enfrentamento da pandemia de covid-19.
“O déficit veio de 1% do Produto Interno Bruto para 10,5% em 2020, e nós encerramos o ano passado com um pequeno superávit consolidado”, afirmou o ministro, sem dar maiores detalhes.
A divulgação do resultado primário do setor público consolidado em 2021 está prevista pelo Banco Central (BC) para o dia 31 de janeiro.
Durante o seminário, Guedes reiterou que o governo federal não permitiu que gastos emergenciais durante a pandemia se tornassem despesas permanentes.
Segundo o ministro da Economia, a disseminação da variante Ômicron do coronavírus preocupa, mas o indicativo de ser menos severa que cepas anteriores é um dado positivo, que aponta para boas perspectivas no médio prazo.
Ainda de acordo com Guedes, o Brasil tem espaço fiscal e monetário suficiente para tomar medidas necessárias em caso de uma nova onda da covid-19 no país.
Inflação
Paulo Guedes também falou sobre a preocupação global com a inflação, que afeta praticamente todos os países do mundo neste momento. Para o ministro, a situação atual aponta para uma “desaceleração sincronizada”.
“Os Bancos Centrais estão dormindo ao volante”, criticou. “Eles precisam ficar atentos. Eu acho que a inflação será um problema real, em breve, para o mundo ocidental.”
‘Central banks are asleep at the wheel.’
Paulo Guedes, Minister of Economy of Brazil, on how inflation will soon become a major challenge for the Western world. @govbrazil#DavosAgenda pic.twitter.com/GMXvQLoMlI
— World Economic Forum (@wef) January 21, 2022
Mas como!!!!
Segundo nossos grande economistas da oposição e especialistas do mercado financeiro o Brasil estava rumo a entrar em um regime de dominância fiscal