As chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul causaram uma destruição significativa, que afetou a infraestrutura, a agricultura e o setor automotivo. Serão necessários pelo menos dois anos de vendas para repor os carros perdidos, de acordo com um artigo da consultora automobilística Bright Consulting.
A recuperação das rodovias federais vai custar mais de R$ 1 bilhão. “O trabalho do ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bi”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Impacto nas vendas dos carros
As inundações submergiram e arrastaram diversos veículos, que inclui carros, motocicletas e caminhões, muitos dos quais sofreram danos irreparáveis. A correnteza forte também danificou estruturas e sistemas elétricos.
A frota circulante no Estado é de 2,8 milhões de unidades. Estima-se que entre 5% e 10% desses veículos estejam inutilizados, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
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Estima-se que entre 140 mil e 280 mil veículos tenham sido inutilizados. Para repor os carros perdidos, serão necessários pelo menos 20 meses de vendas.
“Para carros novos estocados nas concessionárias, provavelmente teremos 3 mil inutilizados pela inundação”, afirmou a Bright Consulting, em trecho de seu relatório.
Redução nas vendas e indenizações
A consultoria também prevê que cerca de 60% das vendas deixarão de ocorrer nos próximos 30 dias e 30% nos dois meses subsequentes, o que resulta em 12 mil veículos não comercializados.
“Ao ponderar as cidades alagadas, estimamos que aproximadamente 60% das vendas deixarão de acontecer nos próximos 30 dias e 30% nos dois meses subsequentes”, explica o artigo. “São 12 mil veículos que deixarão de ser comercializados.”
Além disso, o acesso a indenizações das seguradoras pode ser um processo demorado e burocrático, o que complica ainda mais a situação dos afetados pelas enchentes.
Tendo seguro, equivale a dois anos de novas compras.
As oficinas vão “nadar na enchente” e a roda da economias vai radar mais rapidamente.
É o tal do copo “meio cheio, meio vazio”.
Depende do autor do artigo!