O presidente Donald Trump disse nesta quarta-feira, 26, que vai aplicar uma tarifa de 25% sobre as importações de automóveis. A medida expande assim uma disputa comercial que objetiva gerar mais empregos na indústria dos Estados Unidos e sugere uma pressão ainda maior sobre as taxas nas próximas semanas.
“O que vamos fazer é impor uma tarifa de 25% sobre todos os carros que não forem fabricados nos Estados Unidos”, disse o presidente norte-americano em evento na Casa Branca. Em seguida, o republicano classificou a decisão de “muito modesta”.
Trump fala em acerto de contas
Conforme Trump, é hora de resgatar uma espécie de crédito com o mercado internacional. “Vamos cobrar dos países por fazerem negócios no nosso país e levarem nossos empregos, levarem nossa riqueza, levarem muitas coisas que eles têm levado ao longo dos anos”.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que as tarifas vão entrar em vigor em 2 de abril e que o seu país começaria a cobrá-las um dia depois. As taxas se somarão aos impostos já vigentes, disse o secretário da equipe da Casa Branca, Will Scharf. Segundo o governo, o movimento projeta, por meio das novas tarifas, um resultado de aproximadamente US$ 100 bilhões em novas receitas anuais.
O mercado acionário antecipou a fala de Trump e respondeu com uma queda nas ações depois de um relatório inicial da agência de notícias Bloomberg. O documento já falava sobre a intenção de Trump, o que teria causado tensão no ambiente econômico.
Em Wall Street, o S&P 500 caiu 1,1%; o Nasdaq recuou 1,8%; o Dow Jones caiu 0,3%. A movimentação desta quarta-feira ocorre dias antes de um anúncio ainda mais amplo das chamadas tarifas recíprocas. O tema refere-se a uma tentativa de reduzir as barreiras de outros países e diminuir os déficits comerciais dos EUA.
Essas tarifas, conforme o jornal O Globo, fariam com que os EUA aplicassem taxas individualizadas, país por país, para combater as barreiras impostas às importações americanas.
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GO, TRUMP!!!…
Tomara que ferrem os ratos chineses
Falta um pouco de análise mais profunda até mesmo pela Oeste. Para medidas de tamanho impacto é razoável adotar uma postura mais realista olhando diversas hipóteses. Quem entendeu Trump nasua posse, como também o Fed, é importante não esconder as intenções de equipara tarifas. Se entra nos EUA mercadorias com 5% de tarifa e o produto norte-americano é taxado em 25%, Trump deseja equiparação, num processo mais justo. E ele esperou que alguns países sentassem numa mesa para negociar calmamente, sem peitaços políticos. Por que não se discute a hipótese de “como seria a economia se países começassem a pensr a reduzir tarifas e não aumentar?”. O caso da França e outros países europeus é emblemática, pois cobram altas tarifas de produtos dos EU A(e de outros países agrícolas) e gostar que o norte-amerianos cobram tarifas menores para seus produtos entrarem no grande mercado consumidor do EUA. Qual o analista ou comentarista tem coragem de levantar o assunto das reduções? É bom ou ruim? E se o dólar a nível internacional tiver um declínio quais os impactos na economia mundial e nas reservas?