Dados divulgados nesta quinta-feira, 4, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave) mostram que as vendas de veículos leves e pesados registraram um crescimento de 4,7% em outubro, na comparação com o mês anterior. Segundo a entidade, mais de 162 mil unidades foram comercializadas no período.
No acumulado do ano até aqui, a alta é de quase 9,5% em relação ao mesmo período de 2020. Entre janeiro e outubro deste ano, foram emplacados mais de 1,7 milhão de veículos.
“Os emplacamentos de todos os segmentos automotivos vêm oscilando, de acordo com o fluxo de produção. A demanda se mantém alta por parte do consumidor, mas há segmentos em que a espera por um veículo pode levar meses em função dos baixos estoques”, afirmou, em nota, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.
No mês passado, a média diária de licenciamentos ficou em pouco mais de 8,1 mil unidades, de acordo com o (Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavan). O número corresponde a um aumento de praticamente 10% na comparação com setembro.
O brasileiro é realmente um ser ilógico. Os carros mais caros do mundo estão aqui, no nosso país, e o brasileiro vai lá, se endivida e compra o sonhado carro novo.
Os valores são altíssimos não somente por causa da tributação, elevadíssima, mas também porque as montadoras praticam margens de lucro absurdas (existem publicações que demonstram isso). Mas nada disso abalo o brasileiro – ele TEM que trocar de carro.
Temos que aprender a deixar os carros novos MOFAREM nos pátios das montadoras, só comprar, se for realmente preciso, carros usados. Quero ver se as montadoras não diminuiriam as margens de lucro.
Estou tentando fazer a minha parte. Estou com o meu carro há 10 anos e pretendo mantê-lo por, no mínimo, mais 5 anos – tomara que ele não se desmanche antes disso.