Pouco menos de 60 milhões de computadores pessoais foram vendidos, em todo planeta, no 1º trimestre de 2023. Esse resultado mostra um nível menor que em igual período de 2019. Assim, o movimento é um sinal de que teve fim o fluxo de demanda extra causado pelo trabalho remoto durante a pandemia por covid-19.
Os resultados estão no mais recente relatório da International Data Corporation (IDC), empresa de inteligência de mercado dedicada à indústria de tecnologia. A companhia registrou a queda de vendas para as principais marcas: Lenovo (-30%), HP (-24%), Dell (-31%), Apple (-40%) e Asus (-30%).
“Embora o estoque dos canais tenha se esgotado nos últimos meses, ainda está bem acima da faixa saudável de quatro a seis semanas”, disse Jitesh Ubrani, gerente de pesquisa da instituição. “Mesmo com descontos pesados, os canais de distribuição e os fabricantes de computadores pessoais podem esperar que o inventário elevado persista até meados do ano e potencialmente até o terceiro trimestre.”
O documento mostra ainda que as marcas estão buscando “opções de produção fora da China”. Por fim, os pesquisadores do IDC preveem que o mercado pode se recuperar em 2024. Contudo, os analistas relacionam a tendência à melhora no cenário econômico. “Se a recessão nos principais mercados se arrastar até o próximo ano, a recuperação poderá dar um trabalhão”, disse Linn Huang, vice-presidente de pesquisa de dispositivos e monitores da IDC.
A queda nas vendas é clara, o que não é claro é manterem os preços tão elevados.
Tenho dois para comprar e estou reticente…
Hoje em dia muita coisa que era feita no computador pode ser feita no celular. Assim acho essa queda nas vendas natural
A realidade é que a pandemia com o lockdown e home working/ schooling antecipou a demanda reprimida ou de necessidade das pessoas por computadores mais tecnológicos ou mais atuais. Agora não haverá uma necessidade de trocar computadores adquiridos nos últimos três anos, simples assim.