As vendas no varejo caíram 4,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.
A lista, divulgada nesta sexta-feira, 11, apresenta dados da movimentação no setor. O boletim mostra que, em relação ao mês anterior, o indicador segue estável.
O levantamento da Stone avalia seis segmentos do varejo:
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
- Livros, jornais, revistas e papelaria;
- Móveis e eletrodomésticos;
- Tecidos, vestuários e calçados; e
- Material de Construção.
Dos seis segmentos analisados na pesquisa, três registraram alta no volume de vendas, no comparativo anual: livros, jornais, revistas e papelaria (1,8%), móveis e eletrodomésticos (0,8%), além de tecidos, vestuário e calçados (0,6%).
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Os demais segmentos não conseguiram alcançar resultados positivos. Houve queda no setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,9%), material de construção (1,4%), artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, perfumaria e cosméticos (0,7%).
O desempenho do varejo brasileiro por Estados
Seis Estados registraram alta, na comparação ano a ano: Amazonas (17,3%), Minas Gerais (5,%), Rondônia (3,2%), Acre (3,1%), Mato Grosso do Sul (2,6%) e Espírito Santo (0,3%).
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Entre as Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a maior queda ocorreu nos Estados do Paraná (7,5%), Rio Grande do Sul (6%) e Mato Grosso (3,9%). No Norte e no Nordeste, os Estados mais afetados foram Alagoas (7,3%), Roraima (6,7%) e Rio Grande do Norte (5,9%).
Inflação voltou a subir
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou julho com alta de 0,12%, ante um recuo de 0,08% em junho. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a informação na manhã desta sexta-feira, 11.
A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 2,99%, de acordo com o IBGE. O resultado acumulado do IPCA em 12 meses foi de 3,99% até julho, maior que a taxa de 3,16% até junho e acima da mediana das projeções de analistas, de 3,93%.
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